Você
já deve ter ouvido falar em indivíduos capazes de invadir sites, quebrar
senhas, fraudar cartões de créditos e roubar informações pessoais. Esses
indivíduos são chamados de hackers, certo? Errado!
Infelizmente,
leigos e a mídia em geral, utilizam o termo errado para denominar indivíduos
mal-intencionados no meio tecnológico. Mas, então, qual seria a denominação
correta para essas pessoas?
Na
verdade, existe uma discussão no cenário tecnológico sobre como classificar os
indivíduos, de conhecimento computacional avançado, de acordo com suas
intenções. Muitos acreditam que a classificação seria simples: hackers e crackers. O hacker é um sujeito
que usaria sua inteligência para o bem, melhorando softwares e buscando falhas
em sistemas de empresas, com o fim de corrigi-las. O cracker seria o que se
aproveitaria dessas falhas, invadindo sites, roubando informações pessoais,
enfim, usando suas habilidades para benefício próprio ou simplesmente para
fazer baderna.
Já outros creem que existem subdivisões do termo hacker,
sendo elas: “Black Hat” (Chapéu
Preto), “White Hat” (Chapéu Branco)
e “Gray Hat” (Chapéu Cinza). Os
“Chapéu Preto” seriam pessoas que usariam seus conhecimentos tecnológicos para
invadir sites, roubar informações, quebrar softwares, ou seja, seriam
criminosos. Os “Chapéu Branco” são indivíduos dotados de inteligência
computacional e aplicariam ela para melhorar os softwares, sistemas e no
descobrimento de possíveis falhas, sendo suas ações consideradas 100% éticas. Os”
Chapéu Cinza” são sujeitos que tem atitudes bem-intencionadas, como os “Chapéu
Branco”, mas acabam se perdendo e praticam coisas que podem ser eticamente
questionadas.
Então, o certo é que, a partir das suas intenções, um indivíduo pode
entrar num desses “grupos”. Sendo essas ações consideradas éticas, esse
indivíduo seria um hacker ou um “White Hat”. Caso não fossem, ele seria um cracker,
“Black Hat” ou “Gray Hat”. Do mais, é melhor não dar margem para indivíduos
mal-intencionados. Por isso, mantenha sempre seu sistema atualizado e troque
suas senhas com frequência, não sabemos a maldade no coração das pessoas, até
que a sentimos através de suas atitudes.
Referências:
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